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Paz do mundo e paz do
Cristo
Dou como o
mundo a dá.”
Jesus
(João, 14:27.)
É indispensável não
confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.
A calma do plano inferior
pode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas
mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.
O mundo consegue
proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode
outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a
paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas;
a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se
revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos
ociosos sistemáticos é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários é
a satisfação dos próprios
caprichos; a dos vaidosos é o aplauso da ignorância; a dos vingativos é a destruição
dos adversários; a dos maus é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes é a
exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de
baixo teor é a viciação
dos sentidos; a dos comilões é o repasto opulento do estômago, embora haja fome
espiritual no coração.
Há muitos ímpios,
caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se
triunfantes, venturosos e
dominadores no século. A
ignorância endinheirada, a
vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças, contudo,
de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma.
Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por
nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da
consciência e no santuário do coração.
3º livro da coleção “FONTE VIVA”
(Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito:
EMMANUEL
EMMANUEL
Psicografada por:
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
( Esta mensagem foi Reflexão da reunião
espírita de sexta feira 22/06/2013 na cruzada espírita suburbana, sucursal
Domingos Dias)
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