Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 06/09/2013 na sucursal Domingos Dias
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Estás doente?
“E a oração da fé salvará o
doente, e o Senhor o levantará.”
Todas as criaturas humanas
adoecem, todavia, são raros aqueles que cogitam de cura real.
Se te encontras enfermo, não
acredites que a ação medicamentosa, através da boca ou dos poros, te
possa restaurar integralmente.
O comprimido ajuda, a injeção
melhora, entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males
procedem do coração.
A mente é fonte criadora.
A vida, pouco a pouco,
plasma em torno de teus passos aquilo que desejas.
De que vale a medicação
exterior, se prossegues triste, acabrunhado ou insubmisso?
De outras vezes, pedes o
socorro de médicos humanos ou de benfeitores espirituais, mas, ao
surgirem as primeiras melhoras, abandonas o remédio ou o conselho salutar e voltas
aos mesmos abusos que te conduziram à enfermidade.
Como regenerar a saúde, se
perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo?
A indignação rara, quando
justa e construtiva no interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos
orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo,
de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de
consequências imprevisíveis.
O desalento, por sua vez, é
clima anestesiante, que entorpece e destrói.
E que falar da maledicência
ou da inutilidade, com as quais despendes tempo valioso e longo em
conversação infrutífera, extinguindo as tuas forças?
Que gênio milagroso te doará
o equilíbrio orgânico, se não sabes calar, nem desculpar, se não ajudas,
nem compreendes, se não te humilhas para os desígnios superiores, nem procuras
harmonia com os homens?
Por mais se apressem
socorristas da Terra e do Plano Espiritual, em teu favor, devoras as próprias
energias, vítima imprevidente do suicídio indireto.
Se estás doente, meu amigo..
acima de qualquer medicação, aprende a orar e a entender, a auxiliar e a
preparar o coração para Grande Mudança.
Desapegate de bens transitórios
que te foram emprestados pelo Poder Divino, de acordo com a Lei
do Uso, e lembrate de que serás, agora ou depois, reconduzido à Vida Maior,
onde encontramos sempre a própria consciência.
Foge à brutalidade.
Enriquece os teus fatores de
simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.
Busca a intimidade com a
sabedoria, pelo estudo e pela meditação.
Não manches teu caminho.
Serve sempre.
Trabalha na extensão do bem.
Guarda lealdade ao ideal
superior que te ilumina o coração e permanece convicto de que se cultivas
a oração da fé viva, em todos os teus passos, aqui ou
além, o Senhor te levantará.
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 06/09/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 06/09/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
CAPÍTULO XII
(AMAI OS VOSSOS INIMIGOS)
*OS INIMIGOS DESENCARNADOS*
Sabe ele, primeiramente, que
a maldade não é um estado permanente dos homens;
que ela decorre de uma
imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o
homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe também que a morte
apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o
pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim,
a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito
produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra.
Cabia ao
Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei
que rege as relações entre o
mundo visível e o mundo invisível, que a expressão:
extinguir o ódio com o
sangue é radicalmente falsa, que a
verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no alémtúmulo.
Cabialhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma
utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo:
Amai os vossos inimigos.
Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau
grado, não se
mostre sensível ao bom
proceder.
Mediante o bom procedimento, tirase, pelo menos, todo pretexto às
represálias, podendose até fazer de um inimigo um
amigo, antes e depois de sua morte.
Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo,
que então se constitui
instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Podese, portanto, contar inimigos
assim entre os encarnados, como entre os desencarnados.
Os inimigos
do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com
que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as
quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso, as deve
receber com resignação e como conseqüência da natureza
inferior do globo terrestre.
Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria
Espíritos maus ao seu
derredor.
Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência
com os inimigos encarnados,
do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Outrora, sacrificavamse vítimas sangrentas para
aplacar os deuses
infernais, que não eram senão
os maus Espíritos.
Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma
coisa.
O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas
dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais; que ninguém logra aplacálos,
senão mediante o sacrifício do ódio existente, isto é,
pela caridade; que esta não tem por efeito,
unicamente, impedilos de praticar o mal e, sim,
também o de reconduzilos ao caminho do bem
e de contribuir para a salvação
deles.
É assim que o mandamento:
Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.