domingo

Persiste e segue


             Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 18/10/2013 na sucursal Domingos Dias
 
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Persiste e segue
 
“Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados.”
 
                                                                                 Paulo (Hebreus,12:12)
 
O lavrador desatento quase sempre escuta as sugestões do cansaço.
Interrompe o serviço, em razão da tempestade, e a inundação lhe rouba a
obra começada e lhe aniquila a coragem incipiente.
Descansa, em virtude dos calos que a enxada lhe ofereceu, e os vermes se
incumbem de anular-lhe o serviço.
Levanta as mãos, no princípio, mas não sabe tornar a levantá-las,
Na continuidade da tarefa, e perde a colheita.
O viajor, por sua vez, quando invigilante, não sabe chegar
convenientemente ao termo da jornada.
Queixa-se da canícula e adormece na penumbra de ilusórios abrigos, onde
inesperados perigos o surpreendem.
De outras vezes, salienta a importância dos pés ensangüentados e deita-se
às margens da senda, transformando-se em mendigo comum.
Usa os joelhos sadios, não se dispondo, todavia, a mobilizá-los quando
desconjuntados e feridos, e perde a alegria de alcançar a meta na ocasião prevista.
Assim acontece conosco na jornada espiritual.
A luta é o meio.
O aprimoramento é o fim.
A desilusão amarga.
A dificuldade complica.
A ingratidão dói.
A maldade fere.
Todavia, se abandonarmos o campo do coração por não sabermos levantar
as mãos, de novo, no esforço persistente, os vermes do desânimo proliferarão, precipites, no centro de nossas mais caras esperanças, e se não quisermos marchar, de joelhos desconjuntados, é possível sejamos retidos pela sombra de falsos refúgios, durante séculos consecutivos.
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 18/10/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
Capitulo XXII
Continuação
* Item 236 *
 

quarta-feira

DOUTRINA ESPÍRITA


DOUTRINA ESPÍRITA
 
 
 
Existe uma confusão muito grande a respeito do que é ou não é Doutrina Espírita ou Espiritismo. Isto porque há pessoas que não sabem que as palavras "espírita" e "espiritismo" foram criadas em 1857, na França, pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Somente deveriam utilizarem-se destes termos os locais religiosos ou pessoas que seguissem os postulados desta doutrina.
Assim, cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação são confundidas erroneamente com o Espiritismo.
Na verdade, embora mereçam todo o respeito dos espíritas verdadeiros, estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo.
Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo.
Para que uma casa religiosa seja espírita, ela deve seguir os ensinamentos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. Geralmente, os locais espíritas recebem o nome de: Centro, Grupo, Casa, Sociedade, Instituição ou Núcleo Espírita. Deve ser legalmente constituído, de acordo com as leis vigentes no país em que está instalado. Mesmo ostentando este nome, quem os visita necessita estar atento para quais as atividades e as formas como as mesmas são praticadas por seus dirigentes e auxiliares (veja o que um centro espírita faz).
Visando ajudar àqueles que não conhecem o Espiritismo, mostraremos abaixo o que se encontra e o que não deve ser encontrado em uma casa espírita verdadeira.
 
 
 
Palestras: todo centro espírita tem o seu momento de esclarecimento doutrinário. As exposições geralmente são sobre a Codificação espírita e o Evangelho de Jesus, em uma ligação direta com nosso cotidiano. Não há nenhum ritual antes dos trabalhos, a não ser uma prece evocando a proteção de Jesus e dos bons Espíritos (geralmente, a oração é feita em pensamento). Em algumas oportunidades, antes ou no final das palestras, alguns grupos fazem a apresentação de corais musicais, quase sempre formados por grupos de jovens. Porém, este tipo de procedimento não é aconselhável, sendo indicado que seja praticado em datas e horários diferentes dos trabalhos espirituais e de esclarecimento ao público, exatamente para se evitar confusões e mal-entendidos.

Explanações e orações ao som de músicas, batuques, atabaques: o Espiritismo não utiliza instrumentos musicais para exortar o público ou evocar Espíritos. Não há o uso de qualquer instrumento durante os trabalhos.

Trajes normais: os trabalhadores de uma casa espírita trajam-se normalmente, de forma simples. A discrição deve fazer parte dos que trabalham no local, pois ali estão para auxiliar as pessoas que buscam orientação para seus problemas materiais e espirituais.

Trajes especiais: o Espiritismo não tem roupas especiais para os dias de trabalhos ou mesmo no dia-a-dia das seus adeptos. Enfeites, amuletos, colares, vestimentas com cores que significariam o bem (branca) ou o mal (negra, vermelha) não têm fundamento para o espírita.
 
 
Inexistência de rituais, amuletos e imagens: o verdadeiro centro espírita não pratica em suas atividades nenhum tipo de ritual. A Doutrina Espírita segue o que o Mestre Jesus ensinou: que Deus é Espírito, e deve ser adorado em espírito e verdade. Portanto, sem a necessidade de nada material para contatarmos com a espiritualidade.

Presença de rituais como: ajoelhar-se frente a algo ou alguém, beijar a mão ou louvar os responsáveis pela casa, benzer-se, sentar-se no chão ou ficar levantando e sentando durante os trabalhos, proferir determinadas palavras (mantras) para evocar os Espíritos. Nas sedes dos verdadeiros centros espíritas não são encontradas imagens de santos ou personalidades do movimento espírita, amuletos de sorte, figuras que afastam ou atraem maus Espíritos, incensos, velas e tudo o mais que seja material e que teoricamente serviria de ligação com o mundo espiritual. Animais para sacrifício: o local que possui este tipo de prática ou decoração não é espírita. O Espiritismo é contrário a qualquer tipo de sacrifício animal. Espíritos que pedem este tipo de atividade são Espíritos atrasados, ignorantes da Lei de Deus e muitas vezes maléficos, que podem prejudicar a vida de quem dá ouvidos aos seus baixos desejos.
 
 
 
Comunicação particular com os Espíritos: os grupos espíritas têm reuniões específicas e íntimas para que os trabalhadores da casa, aptos e preparados durante longos estudos para tal, possam comunicar-se com os Espíritos. E através deles, obter informações do mundo espiritual, orientações e mesmo ajudar no afastamento de perturbações espirituais que porventura estejam prejudicando alguém. Todo este cuidado baseia-se na orientação dos próprios Espíritos superiores, responsáveis pela elaboração do Espiritismo, como também no alerta de João, o Evangelista, que em sua 1ª Epístola, capítulo IV, versículo 1, diz: "Amados, não creiais em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus". Agindo assim, o centro espírita evita o máximo possível a influência de Espíritos zombeteiros e maldosos, que muitas vezes vêem neste contato com os encarnados a oportunidade de tecer comentários mentirosos e doutrinas esdrúxulas. A seriedade de reuniões fechadas os intimida, favorecendo a presença dos Espíritos esclarecidos.
Há alguns tipos de trabalhos mediúnicos, principalmente de psicografia (escrita dos Espíritos através de médiuns), onde pessoas levam até lá o nome de entes desencarnados para tentarem a comunicação dos mesmos através da mediunidade, e ficam observando a manifestação. O médium Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, da cidade mineira de Uberaba, é um destes exemplos. Porém, nestes casos, o Espírito não se comunica diretamente com seu parente. Apenas influencia o médium, que escreverá, de forma discreta e ordenada, a mensagem do além.

Comunicação de Espíritos em público: a Doutrina Espírita é contrária a este tipo de manifestação, cercada geralmente de curiosidades e interesses materiais, ao invés do bom senso que deve permear toda comunicação espiritual. Há locais em que os médiuns recebem seus "guias" ou "Espíritos protetores", teoricamente responsáveis pelo funcionamento da casa, e orientam os consulentes sobre qualquer tipo de dúvida. Muitas vezes, as respostas dadas por este tipo de Espírito não têm base científica ou doutrinária alguma, seguindo apenas seu próprio conhecimento, que pode ser limitado. Em vários destes lugares em que há a manifestação pública, as entidades espirituais são servidas de fumo, bebida, comida, ingeridas pelo médium incorporado. Com isso, mostram a limitação destes Espíritos, ainda muito apegados aos vícios e prazeres materiais.
 
Desenvolvimento cauteloso da mediunidade: a Doutrina Espírita explica que todo ser vivo tem mediunidade, pois é através dela que os encarnados recebem influências boas e más do mundo espiritual, que servirão de ajuda ou aprendizado no decorrer de suas existências terrenas.
São chamados de médiuns aqueles capazes de proporcionar a manifestação dos espíritos. O Espiritismo adverte que para poder ampliar esta ligação com o mundo espiritual, é necessário que o médium passe por uma série de preparativos. Anos de estudo, maturidade, modificação moral constante, vida regrada, abstendo-se dos vícios mais grosseiros, como o fumo e a bebida, são algumas das regras básicas para que o indivíduo possa vir a desenvolver sua mediunidade, e estão contidas em "O Livro dos Médiuns" . Os centros espíritas verdadeiros não aconselham a pessoa a trabalhar mediunicamente sem antes passar por este período e preparação citados. Muito menos diz que alguém "precisa" desenvolver a mediunidade. Ninguém é obrigado a nada, afirma a Doutrina. Todos têm seu livre-arbítrio, e mesmo que o ser tenha um canal mediúnico amplo, próprio para o desenvolvimento da mediunidade, e não quiser desenvolvê-lo, não há problema. Tudo o que é forçado é prejudicial ao homem.
 
Desenvolvimento mediúnico forçado: se ao chegar em um ambiente espiritualista lhe afirmarem que sua mediunidade "precisa" ser desenvolvida, caso contrário você sofrerá as consequências materiais e espirituais; sua vida será um transtorno; que os Espíritos estão lhe chamando para o trabalho; que esta é a sua missão; com certeza este não é um local que segue a Doutrina Espírita. Há seitas e religiões afro-brasileiras que obrigam a pessoa a desenvolver-se mediunicamente e depois as ameaçam com terríveis problemas futuros se elas deixarem de "trabalhar". Isto gera angústia, medo e desespero nos envolvidos, que geralmente acabam vítimas de graves obsessões (influência maléfica persistente de um Espírito atrasado sobre outro ser). Cuidado!

Não há promessas de curas: o verdadeiro centro espírita não promete a cura para quem o procura. A Doutrina afirma que a cura de uma influência espiritual ou doença material depende de uma série de fatores, entre os quais a modificação moral do enfermo, sua necessidade, seus problemas relacionados com encarnações anteriores e acima de tudo, se há ou não a permissão de Deus para que haja a solução da dificuldade. Muitas vezes, o sofrimento é um período necessário para o ser refletir sobre sua existência, e o único que sabe quando é a hora disso terminar é o Criador.O que o centro espírita faz é um pronto-socorro aos necessitados de amparo e esclarecimento, é de todas as formas possíveis (orações, tratamentos espirituais, passes, orientações morais e materiais) tenta minimizar o sofrimento alheio, rogando a Jesus que se o Pai permitir, que interceda junto ao indivíduo.

Promessas de cura: qualquer lugar que prometa a cura de problemas espirituais ou materiais, sem levar em consideração os fatores já citados, não é um local espírita. Condicionar uma cura à frequência exclusiva naquele ambiente, ao pagamento de dinheiro ou bens materiais, ou mesmo à "força da casa" não tem base no Espiritismo e foge do bom senso que regula as leis de Deus. Estas, não podem ser modificadas de acordo com nossa vontade. Por isso, prometer algo que não depende apenas de nós mesmos beira a irresponsabilidade e pode levar a pessoa desesperada ao desequilíbrio total ou à descrença em Deus.
 
Passes simples: o passe é um método utilizado dentro dos centros espíritas. Nada mais é do que a simples imposição das mãos de médiuns sobre a fronte de outras pessoas, transmitindo-lhes fluidos magnéticos e espirituais (energias positivas do próprio médium e de bons Espíritos), no intuito de fortalecer-lhes o corpo e a parte espiritual. Tem duração em média de 30 segundos a 01 minuto. Geralmente, é aplicado dentro de salas específicas, após a palestra, individual ou coletivamente, com o público sentado e o passista de pé. Apenas são feitas orações, em pensamento, pelos médiuns, rogando o amparo de Jesus àqueles que estão recebendo os fluidos. Os passistas não ficam incorporados pelos Espíritos, apenas recebem sua influência mental e fluídica.Importante: nunca há necessidade do passista tocar a pessoa que recebe o passe. Toques, apertos, carícias têm grandes possibilidades de serem mal-interpretados, gerando confusões, e por isso são dispensados no centro espírita.

Passes com movimentos: locais em que os passes são aplicados com movimentos bruscos, utilizando objetos, baforadas de cigarro ou charuto, estalando-se os dedos, repetindo mantras e cânticos, tocando várias partes do corpo do receptor não são centros espíritas. Passistas que transmitem os passes incorporados por entidades, fazendo orientações ou conversando normalemente, não são médiuns espíritas.

Todo o serviço espiritual é gratuito: o verdadeiro centro espírita não cobra nenhuma orientação ou ajuda espiritual de seu público, nem condiciona o recebimento de curas ou salvação às doações. Dar de graça o que de graça receber, ensinou Jesus, em alusão aos conhecimentos espirituais. Não aceita dinheiro por serviços prestados mediunicamente. Seus dirigentes e trabalhadores têm profissões próprias, que lhes dão o sustento financeiro necessário para suas vidas. Quem sustenta materialmente a casa espírita são seus trabalhadores, através de doações mensais, destinadas ao pagamento de aluguéis, manutenção, divulgação doutrinária e aquisição de alimentos, roupas e demais objetos a serem distribuídos às famílias carentes ou instituições filantrópicas que sejam assistidas pelo grupo. Todo valor arrecadado será exposto em balanços mensais, para que tanto trabalhadores como frequentadores tenham acesso sobre onde é investido o dinheiro do centro espírita. Caso algum frequentador da casa queira doar algo ao núcleo, é preferível que a doação seja feita em gêneros alimentícios, roupas, materiais de construção e afins, que poderão ser destinados aos carentes ou mesmo utilizados na manutenção da casa. Se houver por algum motivo uma doação em dinheiro, o centro espírita deverá fornecer um recibo ao doador e inscrever esta doação no balanço mensal do grupo.

Cobrança pela ajuda espiritual: todo local que cobra dinheiro, favores ou exige qualquer coisa ou favor material devido à ajuda espiritual prestada não é um centro espírita. A cobrança financeira é própria de pessoas que vivem da exploração da crença alheia, contrariando os ensinos de Jesus. Há seitas que pedem dinheiro aos seus assistidos afirmando que será usado para o feitio de trabalhos espirituais, como a compra de velas, comida, roupas e coisas do gênero. Isso não é Espiritismo. Espíritos que se prestam a fazer serviços espirituais em troca de coisas materiais são entidades atrasadas, que nada de bom podem trazer aos que os procuram.
Não podemos comprar a paz de espírito e tranquilidade que buscamos, é isto que prega a Doutrina Espírita. Se não for esta a orientação do local, com certeza não é um ambiente espírita.
 
Fonte: Portal Luz da nova era
 

terça-feira

Crê em ti mesmo





De Coração Puro


Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 15/10/2013 na sucursal Domingos Dias
 
90
De coração puro
 
“Amaivos ardentemente uns aos outros com um coração puro.”
                                                                             
                                                                                  (I Pedro, 1:22)
 
Espíritos levianos, em todas as ocasiões, deram preferência às interpretações maliciosas dos textos sagrados.
O “amaivos uns aos outros” não escapou ao sistema depreciativo.
A esfera superior, entretanto, sempre observa a ironia à conta de ignorância
ou infantilidade espiritual das criaturas humanas.
A sublime exortação constitui poderosa síntese das teorias de fraternidade.
O entendimento e a aplicação do “amaivos” é a meta luminosa das lutas na Terra.
E a quantos experimentam dificuldade para interpretar a recomendação divina
temos o providencial apontamento de Pedro, quando se reporta ao coração puro.
Conhecem os homens alguns raios do amor que não passam de réstias
fugidias, a luzirem através das muralhas dos interesses egoísticos, porque a maioria
das aproximações de criaturas, na Crosta da Terra, inspiramse
em móveis obscuros e mesquinhos, no terreno dos prazeres fáceis ou das associações que se dirigem para o lucro imediatista.
O amor a que se refere o Evangelho é antes a divina disposição de servir
com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Muita gente afirma que ama, contudo, logo que surjam circunstâncias
contra os seus caprichos, passa a detestar.
Gestos que aparentavam dedicação convertemse em atitudes do interesse inferior.
Relativamente ao assunto, porém, o apóstolo fornece a nota dominante da lição.
Amemonos uns aos outros, ardentemente, mas guardemos o coração elevado e puro.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 15/10/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro O evangelho segundo espiritismo
Capitulo V
( A melancolia )
* Item 25 *
 

domingo

Eu acredito em espíritos; e você ?


Nós e César

Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 11/10/2013 na sucursal Domingos Dias
PÃO NOSSO
 
102
Nós e César
 
“E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”
 
                                                                                                 (Marcos, 12:17)
 
Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os
seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.
Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.
De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe
a execução dos compromissos materiais.
É imprescindível dar-lhe
o que lhe pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou
idealismo individual para eximir-se
dessas obrigações.
Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a
Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe
o nosso concurso em trabalho e boa vontade, conscientes de que desatenção ou revolta
não nos resolvem os problemas.
Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se
em atraso, ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no plano físico, seja por
indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o
tente a avançar demasiadamente na sua época.
Há decretos iníquos?
Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.
Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a
melhor posição é a do equilíbrio.
Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba.
Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele
e nós somos filhos do mesmo Deus.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 11/10/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns

Ganhar

Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 08/10/2013 na sucursal Domingos Dias
Caminho, Verdade e Vida
58
GANHAR
 
“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?”
 
                                                                                       Jesus (MARCOS, 8: 36)
 
As criaturas terrestres, de modo geral, ainda não aprenderam a ganhar.
Entretanto, o espírito humano permanece no Planeta em busca de alguma coisa.
É indispensável alcançar valores de aperfeiçoamento para a vida eterna.
Recomendou Jesus aos seus tutelados procurassem, insistissem...
Significa isso que o homem se demora na Terra para ganhar na luta
enobrecedora.
Toda perturbação, nesse sentido, provém da mente viciada das almas em
desvio.
O homem está sempre decidido a conquistar o mundo, mas nunca disposto
a conquistar-se para uma esfera mais elevada.
Nesse falso conceito, subverte a ordem, nas oportunidades de cada dia.
Se Deus lhe concede bastante saúde física, costuma usá-la
na aquisição da doença destruidora; se consegue amealhar
possibilidades financeiras, tenta açambarcar os interesses alheios.
O Mestre Divino não recomendou que a alma humana deva movimentar-se
despida de objetivos e aspirações de ganho; salientou apenas que o homem necessita
conhecer o que procura, que espécie de lucros almeja, a que fins se propõe em suas
atividades terrestres.
Se teus desejos repousam nas aquisições factícias, relativamente a situações
passageiras ou a patrimônios fadados ao apodrecimento, renova, enquanto é tempo,
a visão espiritual, porque de nada vale ganhar o mundo que te não pertence e
perderes a ti mesmo, indefinidamente, para a vida imortal.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 08/10/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Evangelho Segundo Espiritismo
 

Renovemo - nos Dia a Dia

Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 04/10/2013 na sucursal Domingos Dias
FONTE VIVA
107
 
RENOVEMO-NOS DIA A DIA
 
"...Transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."                                            
 
                                                                   - Paulo. ROMANOS, 12 :2.
 
Não adianta a transformação aparente da nossa personalidade na
feição exterior.
Mais títulos, mais recursos financeiros, mais possibilidades de
conforto e maiores considerações sociais podem ser simples agravo
de responsabilidade.
Renovemo-nos por dentro.
É preciso avançar no conhecimento superior, ainda mesmo que a
marcha nos custe suor e lágrimas.
Aceitar os problemas do mundo e superá-los, à força de nosso
trabalho e de nossa serenidade, é a fórmula justa de aquisição do
discernimento.
Dor e sacrifício, aflição e amargura, são processos de sublimação que
o Mundo Maior nos oferece, a fim de que a nossa visão espiritual seja
acrescentada.
Facilidades materiais costumam estagnar-nos a mente, quando não
sabemos vencer os perigos fascinantes das vantagens terrestres.
Renovemos nossa alma, dia a dia, estudando as lições dos
vanguardeiros do progresso e vivendo a nossa existência sob a
inspiração do serviço incessante.
Apliquemo-nos à construção da vida equilibrada, onde estivermos,
mas não nos esqueçamos de que somente pela execução de nossos
deveres, na concretização do bem, alcançaremos a compreensão da
vida, e, com ela, o conhecimento da "perfeita vontade de Deus", a
nosso respeito.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 04/10/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
Capitulo XX

Armai - vos

Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 01/10/2013 na sucursal Domingos Dias
VINHA DE lUZ
115
Armai-vos
 
“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.”
                                                                                                                  Paulo (Efésios, 6:13)
 
O movimento da fé não proporciona consolações tão somente.
Buscar-lhe as fontes sublimes para retirar apenas conforto, seria proceder à
maneira das crianças que nada enxergam senão guloseimas.
É indispensável tomar as armaduras de Deus nas casas consagradas ao labor divino.
Ilógico aproximar-se o filho adulto da presença paterna com a exclusiva
preocupação de receber carinho.
A mente juvenil necessita aceitar a educação
construtiva que lhe é oferecida, revestindo-se de poderes benéficos, na ação
incessante do bem, a fim de que os progenitores se sintam correspondidos na sua
heroica dedicação.
A sede de ternura palpita em todos os seres, contudo, não se deve olvidar o
trabalho que enrijece as energias comuns, a responsabilidade que define a posição
justa e o esforço próprio que enobrece o caminho.
Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está
oferecendo armaduras aos seus filhos.
Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-se naturalmente às
melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece
instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora;
somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da
experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e
guardando-se na couraça da firmeza de Deus.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 01/10/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Evangelho Segundo Espiritismo
Capitulo IX
Os que são Brandos e pacificos
 ( A afabilidade e a doçura )

Coisas Invisíveis


Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 27/09/2013 na sucursal Domingos Dias
PÃO NOSSO
55
Coisas invisíveis
 
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade se estendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas.”
 
                                                                                                  Paulo (Romanos, 1:20)
 
O espetáculo da Criação Universal é a mais forte de todas as manifestações
contra o materialismo negativista, filho da ignorância ou da insensatez.
São as coisas criadas que falam mais justamente da natureza invisível.
Onde a atividade que se desdobre sem base?
Toda forma inteligente nasceu de uma disposição inteligente.
O homem conhece apenas as causas de suas realizações transitórias,
ignorando, contudo, os motivos complexos de cada ângulo do caminho.
A paisagem exterior que lhe afeta o sensório é uma parte minúscula do acervo de criações
divinas, que lhe sustentam o habitat, condicionado às suas possibilidades de
aproveitamento.
O olho humano não verá além do limite da sua capacidade de suportação.
A criatura conviverá com os seres de que necessita no trabalho de elevação e receberá
ambiente adequado aos seus imperativos de aperfeiçoamento e progresso, mas que
ninguém resuma a expressão vital da esfera em que respira no que os dedos mortais
são suscetíveis de apalpar.
Os objetos visíveis no campo de formas efêmeras constituem breve e transitória resultante das forças invisíveis no plano eterno.
Cumpre os deveres que te cabem e receberás os direitos que te esperam.
Faze corretamente o que te pede o dia de hoje e não precisarás repetir a experiência amanhã.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 27/09/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
Capitulo XXII
( Item 234 )