domingo

Dádivas Espirituais

Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 17/01/2014 na sucursal Domingos Dias
 
 
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DÁDIVAS ESPIRITUAIS
 
 
 
“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo:
A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem ressuscite dentre os mortos.”
 
— (MATEUS, capítulo 17, versículo 9.)
 
 
Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum,
maior vigilância se exige da criatura, no trato com a esfera espiritual.
É o próprio Mestre Divino quem no lo exemplifica.
Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do
Tabor, onde se transfigurou ao olhar dos companheiros, junto de gloriosos
emissários do plano superior, recomenda solícito:
 “A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.”
O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse
a verdade para ocasião oportuna.
Cada situação reclama certa cota de conhecimento.
Sabia Jesus que a narrativa prematura da sublime visão poderia despertar
incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e ociosas.
Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus,
salientando-se, porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.
Se guardas contigo preciosa experiência espiritual, indubitavelmente
poderás usá-la, todos os dias, utilizando-a em doses apropriadas, a fim de
auxiliares a cada um dos que te cercam, na posição particularizada em que se
encontram; mas não barateies o que a esfera mais alta te concedeu,
entregando a dádiva às incompreensões criminosas, porque tudo o que se
conquista do Céu é realização intransferível.
 
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
-Caminho, Verdade e Vida-
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 17/01/2014 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
Capitulo XXIII
(Item 252)
 

Na Cruz

Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 14/01/2014 na sucursal Domingos Dias
 
 
46
Na Cruz
 
 
“Ele salvou a muitos e a si mesmo não pôde salvar-se.”
 
(Mateus, 27:42)
 
 
 
Sim, ele redimira a muitos...
Estendera o amor e a verdade, a paz e a luz, levantara enfermos e
ressuscitara mortos.
Entretanto, para ele mesmo erguia-se a cruz entre ladrões.
Em verdade, para quem se exaltara tanto, para quem atingira o pináculo,
sugerindo indiretamente a própria condição de Redentor e Rei, a queda era enorme...
Era o Príncipe da Paz e achava-se vencido pela guerra dos interesses
inferiores.
Era o Salvador e não se salvava.
Era o Justo e padecia a suprema injustiça.
Jazia o Senhor flagelado e vencido.
Para o consenso humano era a extrema perda.
Caíra, todavia, na cruz.
Sangrando, mas de pé.
Supliciado, mas de braços abertos.
Relegado ao sofrimento, mas suspenso da Terra.
Rodeado de ódio e sarcasmo, mas de coração içado ao Amor.
Tombara, vilipendiado e esquecido, mas, no outro dia, transformava a
própria dor em glória divina.
Pendera-lhe a fronte, em pastada de sangue, no madeiro, e ressurgia, à luz do sol, ao hálito de um jardim.
Convertia-se a derrota escura em vitória resplandecente.
Cobria-se o lenho afrontoso de claridades celestiais para a Terra inteira.
Assim também ocorre no círculo de nossas vidas.
Não tropeces no fácil triunfo ou na auréola barata dos crucificadores.
Toda vez que as circunstâncias te compelirem a modificar o roteiro da
própria vida, prefere o sacrifício de ti mesmo, transformando a tua dor em auxílio
para muitos, porque todos aqueles que recebem a cruz, em favor dos semelhantes,
descobrem o trilho da eterna ressurreição.
 
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
-Fonte Viva-
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 14/01/2014 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro Evangelho segundo Espiritismo
Capitulo XXIV
(A candeia debaixo do alqueire)
“Não são os que gozam saúde que precisam de médico”
 

sexta-feira

FALATÓRIOS

Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 10/01/2014 na sucursal Domingos Dias
 
73
FALATÓRIOS
 
 
"Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade."
 
 
- Paulo. (II TIMÓTEO, 2:16).
 
 
 
Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o
falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.
A atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de desequilíbrio
no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.
Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e à sífilis?
Ninguém lhes contesta a influência destruidora.
arruínam coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.
Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor,
imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que
proliferam no silêncio e operam nas sombras.
Raros meditam nisto.
Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do
mexerico, da leviandade, da perturbação?
Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.
A palavra digna infunde consolação e vida.
A murmuração perniciosa propicia a morte.
Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para
cumprirem criminosos desejos?
Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua
transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz?
Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença
alusiva aos desvarios da conversação?
Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva.
Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já
esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.
Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
Falatório é desperdício.
E quando assim não seja não passa de escura corrente de
venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.
 
 
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
-Vinha de Luz-
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 10/01/2014 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
(Da Obsessão)
Item 251
 

quinta-feira

CONTRA A INSENSATEZ

Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 07/01/2014 na sucursal Domingos Dias
 
 
155
CONTRA A INSENSATEZ
 
 
 
“Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis
agora pela carne?”
 
 
— Paulo. (GÁLATAS, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 3.)
 
 
 
Um dos maiores desastres no caminho dos discípulos é a falsa
compreensão com que iniciam o esforço na região superior, marchando em
sentido inverso para os círculos da inferioridade.
Dão, assim, a idéia de homens que partissem à procura de ouro, contentando-se, em seguida, com a lama do charco.
Semelhantes fracassos se fazem comuns, nos vários setores do pensamento religioso.
Observamos enfermos que se dirigem à espiritualidade elevada,
alimentando nobres impulsos e tomados de preciosas intenções; conseguida a
cura, porém, refletem na melhor maneira de aplicarem as vantagens obtidas na
aquisição do dinheiro fácil.
Alguns, depois de auxiliados por amigos das esferas
sublimadas, em transcendentes questões da vida eterna, pretendem atribuir a
esses mesmos benfeitores a função de policiais humanos, na pesquisa de
objetivos menos dignos.
Numerosos aprendizes persistem nos trabalhos do bem; contudo, eis que
aparecem horas menos favoráveis e se entregam, inertes, ao desalento, reclamando
prêmio aos minguados anos terrestres em que tentaram servir na
lavoura do Mestre Divino e plenamente despreocupados dos períodos
multimilenários em que temos sido servidos pelo Senhor.
Tais anomalias espirituais que perturbam consideravelmente o esforço dos
discípulos procedem dos filtros venenosos compostos pelos pruridos de recompensa.
Trabalhemos, pois, contra a expectativa de retribuição, a fim de que
prossigamos na tarefa começada, em companhia da humildade, portadora de
luz imperecível.
 
 
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
-Pão Nosso-
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Terça feira 07/01/2014 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro O Evangelho segundo Espiritismo
Capitulo VI
(Bem aventurados os pobres de espírito)
 
 

segunda-feira

DAR


1ª Reunião de 2014
 
 
Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 03/01/2014 na sucursal Domingos Dias
 
 
106
DAR
 
 
 
“E dá a qualquer que te pedir; e, ao que tomar o que é teu, não lho
tornes a pedir.”
 
 
 — Jesus. (LUCAS, capítulo 6, versículo 30.)
 
 
 
O ato de dar é dos mais sublimes nas operações da vida; entretanto,
muitos homens são displicentes e incompreensíveis na execução dele.
Alguns distribuem esmolas levianamente, outros se esquecem da
vigilância, entregando seu trabalho a malfeitores.
Jesus é nosso Mestre nas ocorrências mínimas.
E se ouvimo-lo recomendando estejamos prontos a dar “a qualquer” que pedir, vemo-lo
atendendo a todas as criaturas do seu caminho, não de acordo com os
caprichos, mas segundo as necessidades.
Concedeu bem-aventuranças aos aflitos e advertências aos vendilhões.
Certo, os mercadores de má-fé, no íntimo, rogavam-lhe a manutenção do
“statuquo”, mas sua resposta foi eloquente.
Deu alegrias nas bodas de Caná e repreensões em assembléias dos discípulos. Proporcionou a cada situação e a cada personalidade o que necessitavam e, quando os ingratos lhe tomaram o direito da própria vida, aos olhos da Humanidade, não voltou o Cristo a pedir-lhes que o deixassem na obra começada.
Deu tudo o que se coadunava com o bem.
E deu com abundância, salientando-se que, sob o peso da cruz, conferiu sublime compreensão à ignorância geral, sem reclamação de qualquer natureza, porque sabia que o ato de dar vem de Deus e nada mais sagrado que colaborar com o Pai que
está nos céus.
 
 
 
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
-Caminho, Verdade e Vida-
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 03/01/2014 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
Capitulo XXIII
(Da obsessão)
Item 249

quarta-feira

Mundo Espiritual

Leitura do dia 01/01/2014
 
Mundo espiritual
 
 
O homem compõe-se de corpo e Espirito:
 
O Espirito é ser principal, racional, inteligente; O corpo é o invólucro material que reveste o espirito temporariamente, para preenchimento da sua missão na terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento.
O corpo, usado, destrói-se e o espirito sobrevive à sua destruição.
Privado do espirito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função; sem o corpo, o espirito é tudo: a vida, a inteligência.
Em deixando o corpo torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar.
Existem, portanto, dois mundos:
O corporal, composto de espíritos encarnados; o espiritual, formado dos espíritos desencarnados.
Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à terra ou a qualquer globo; o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no espaço, sem limite algum designado.
Em razão da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento.
A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.
 
 
 
 
ALLAN KARDEC
 
Fonte: Do livro (O céu e o inferno - Ed:FEB)
 
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Procuremos


Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 20/12/2013 na sucursal Domingos Dias
 
 
95
PROCUREMOS
 
 
"Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou e me achou."
 
 - Paulo. (II TIMÓTEO, 1:17.)
 
 
 
 
Todas as sentenças evangélicas permanecem assinaladas de beleza e sabedoria
ocultas.
Indispensável meditar, estabelecer comparações no silêncio e examinar
experiências diárias para descobri-las.
Aquele gesto de Onesíforo, buscando o apóstolo dos gentios, com muito cuidado,
na vida cosmopolita de Roma, representa ensinamento sobremaneira expressivo.
A anotação de Paulo designa ocorrência comum, entretanto o aprendiz aplicado
ultrapassa a letra para recolher a lição.
Quantos amigos de Jesus e de seus seguidores diretos lhes aguardam a visita,
ansiosos e impacientes?
Quantos se fixam, imóveis, nas atitudes inferiores, reclamando
providências que não fizeram por merecer?
 Há crentes presunçosos que procuram impor-se
aos Desígnios Divinos, formulando exigências ao Céu, em espinhosas bases de
ingratidão e atrevimento.
Outros se lamentam, amargurados, quais voluntariosas
criancinhas, porque o Mestre não lhes satisfez os desejos absurdos e inconvenientes.
Raros os aprendizes que refletem nos serviços imensos do Cristo.
Estaria Jesus, vagueante e desocupado, na Vida Superior?
 Respirariam seus
colaboradores diretos, cristalizados na ociosidade beatífica?
Imprescindível é meditar na magnitude do trabalho e da responsabilidade dos
obreiros divinos.
Lembremo-nos de que se Paulo era um prisioneiro aos olhos do mundo, era já, em
si mesmo, uma luz viva e brilhante, na condição de apóstolo que o próprio Jesus
glorificara.
Não era, ante a visão do espírito, um encarcerado e sim um triunfador.
Apesar
disso, Onesíforo, a fim de vê-lo, foi constrangido a procurá-lo com muito cuidado.
Semelhante impositivo ainda é o mesmo nos dias que passam.
Para encontrarmos
Jesus e aqueles que o servem, faz-se mister buscá-los zelosamente.
 
 
 
 
 
 
Da coleção "Fonte Viva"
-Vinha de Luz-
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 20/12/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
Continuação dos estudos com O Livro dos Médiuns
Capitulo XXIII
(Da obsessão)
Item 247