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Consciência
“Guardando
o mistério da fé numa consciência pura.”
Paulo (I Timóteo, 3:9)
Curiosidade
ou sofrimento oferecem portas à fé, mas não representam o
vaso
divino destinado à sua manutenção.
Em todos
os lugares, observamos pessoas que, em seguida a grandes
calamidades
da sorte, correm pressurosas aos templos ou aos oráculos novos,
manifestando
esperança no remédio das palavras.
O fenômeno,
entretanto, muitas vezes, é apenas verbal.
O que
lhes vibra no coração é o capricho insatisfeito ou ferido pelos azorragues de
experiências cruéis...
Claro que
semelhante recurso pode constituir um caminho para a edificação
da
confiança, sem ser, contudo, a providência ideal.
Paulo de
Tarso, em suas recomendações a Timóteo. esclarece o problema
com traço
firme.
É
imprescindível guardar a fé e a crença em sentimentos puros.
Sem isso,
o homem oscilará, na intranqüilidade, pela insegurança do mundo
íntimo.
A consciência
obscura ou tisnada inclina-se, invariavelmente, para as
retificações
dolorosas, em cujo serviço podem nascer novos débitos, quando a
criatura
se caracteriza pela vontade frágil e enfermiça.
Os
aprendizes do Evangelho devem recordar o conselho paulino que se
reveste
de profunda importância para todas as escolas do Cristianismo.
O divino
mistério da fé viva é problema de consciência cristalina.
Trabalhemos,
portanto, por apresentarmos ao Pai a retidão e a pureza dos
pensamentos.
Vinha de Luz
3º livro da coleção "Fonte Viva"
Interpretação dos textos Evangélicos ditados pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi Reflexão da reunião Espírita de sexta feira 02/08/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
3º livro da coleção "Fonte Viva"
Interpretação dos textos Evangélicos ditados pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi Reflexão da reunião Espírita de sexta feira 02/08/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
O LIVRO
DOS MÉDIUNS
DO MÉDIUM
227. Se o
médium, do ponto de vista da execução, não passa de um instrumento,
exerce,
todavia, influência muito grande, sob o aspecto moral.
Pois que, para se comunicar,
o Espírito desencarnado se identifica com o Espírito do médium, esta identificação
não se pode verificar, senão havendo, entre um e outro, simpatia e, se assim é lícito
dizer-se, afinidade.
A alma exerce sobre o Espírito livre uma espécie
de atração,
ou de repulsão, conforme o grau da semelhança existente entre eles.
Ora, os bons têm
afinidade com os bons e os maus com os maus, donde se segue que as
qualidades
morais do médium exercem influência capital sobre a natureza dos
Espíritos
que por ele se comunicam.
Se o médium é vicioso, em torno dele se vêm
grupar os
Espíritos inferiores, sempre prontos a tomar o lugar aos bons Espíritos
evocados.
As qualidades que, de preferência, atraem os bons Espíritos são:
a bondade,
a benevolência, a simplicidade do coração, o amor do próximo, o
desprendimento
das coisas materiais.
Os defeitos que os afastam são:
o orgulho, o egoísmo,
a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam
o homem à matéria.
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