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Estás Doente ?

Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 06/09/2013 na sucursal Domingos Dias
 
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Estás doente?
 
“E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará.”
                                                                        (Tiago, 5:15)
 
Todas as criaturas humanas adoecem, todavia, são raros aqueles que cogitam de cura real.
Se te encontras enfermo, não acredites que a ação medicamentosa, através da boca ou dos poros, te possa restaurar integralmente.
O comprimido ajuda, a injeção melhora, entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males procedem do coração.
A mente é fonte criadora.
A vida, pouco a pouco, plasma em torno de teus passos aquilo que desejas.
De que vale a medicação exterior, se prossegues triste, acabrunhado ou insubmisso?
De outras vezes, pedes o socorro de médicos humanos ou de benfeitores espirituais, mas, ao surgirem as primeiras melhoras, abandonas o remédio ou o conselho salutar e voltas aos mesmos abusos que te conduziram à enfermidade.
Como regenerar a saúde, se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo?
A indignação rara, quando justa e construtiva no interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de
consequências imprevisíveis.
O desalento, por sua vez, é clima anestesiante, que entorpece e destrói.
E que falar da maledicência ou da inutilidade, com as quais despendes tempo valioso e longo em conversação infrutífera, extinguindo as tuas forças?
Que gênio milagroso te doará o equilíbrio orgânico, se não sabes calar, nem desculpar, se não ajudas, nem compreendes, se não te humilhas para os desígnios superiores, nem procuras harmonia com os homens?
Por mais se apressem socorristas da Terra e do Plano Espiritual, em teu favor, devoras as próprias energias, vítima imprevidente do suicídio indireto.
Se estás doente, meu amigo.. acima de qualquer medicação, aprende a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para Grande Mudança.
Desapegate de bens transitórios que te foram emprestados pelo Poder Divino, de acordo com a Lei do Uso, e lembrate de que serás, agora ou depois, reconduzido à Vida Maior, onde encontramos sempre a própria consciência.
Foge à brutalidade.
Enriquece os teus fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.
Busca a intimidade com a sabedoria, pelo estudo e pela meditação.
Não manches teu caminho.
Serve sempre.
Trabalha na extensão do bem.
Guarda lealdade ao ideal superior que te ilumina o coração e permanece convicto de que se cultivas a oração da fé viva, em todos os teus passos, aqui ou
além, o Senhor te levantará.
 
Da coleção "Fonte Viva"
(Interpretação dos textos Evangélicos) ditado pelo espírito:
Emmanuel
Psicografada por:
Francisco Cândido Xavier
(Esta mensagem foi estudo e Reflexão da reunião Espírita de Sexta feira 06/09/2013 na cruzada espírita, sucursal Domingos Dias)
 
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO XII
(AMAI OS VOSSOS INIMIGOS)
*OS INIMIGOS DESENCARNADOS*
 Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos.
Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens;
que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra.
Cabia ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei
que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a expressão:
extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, que a verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no alémtúmulo.
Cabialhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo:
 Amai os vossos inimigos.
Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se
mostre sensível ao bom proceder.
 Mediante o bom procedimento, tirase, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendose até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte.
Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo,
que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Podese, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados.
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso, as deve receber com resignação e como conseqüência da natureza
inferior do globo terrestre.
Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria
Espíritos maus ao seu derredor.
Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência
com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Outrora, sacrificavamse vítimas sangrentas para aplacar os deuses
infernais, que não eram senão os maus Espíritos.
Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa.
O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais; que ninguém logra aplacálos,
senão mediante o sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta não tem por efeito, unicamente, impedilos de praticar o mal e, sim, também o de reconduzilos ao caminho do bem
e de contribuir para a salvação deles.
É assim que o mandamento:
 Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.


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